terça-feira, 30 de novembro de 2010

Qual a importância de novas metodologias na educação?

Na postagem anterior, mostramos o jogo sobre evolução que realizamos na disciplina EDP IV.
Entretanto, qual a importância de levar metodologias diferentes para a sala de aula?
Em um mundo tão globalizado, onde os alunos possuem cada vez mais tecnologias no seu dia-a-dia, a aula tradicional perde cada vez mais espaço. Entretando, alguns professores não perceberam isso e a consequência são alunos cada vez menos interessados, levando a escola a perder seu papel fundamental: a construção de cidadãos críticos e comprometidos.
Por isso, os professores que acreditam no poder de transformação da escola, devem adequar suas aulas, tornando-as mais atrativas, ao ponto de estimular os alunos a aprender e ver o conhecimento como base essencial na construção da sua identidade. Um estratégia para tal, é, sem sombra de dúvidas, levar o aluno para perto do conhecimento, por meio de um jogo. É um recurso simples, barato e eficaz que permite que professor e aluno se juntem na reconstrução de uma escola ativa.

Jogo de EDP - Evolução

Esse jogo foi feito para Ensino Médio, com o intuito de ensinar Evolução.
O jogo é divido em partes:
Laranja: Fase química
Azul: Fase molecular
Vermelho: Fase procarionte
Amarelo: Fase eucarionte
Rosa: Fase multicelularidade
Verde: Vertebrados
Roxo: Consciência

Cada fase possui cartas com perguntas, se o jogador responder certo ele avança uma casa se não ele fica onde está, se o jogador cair no buraco negro, ele volta para o começo do jogo. Quem chegar no final primeiro ganha.

Parte da frente do jogo:







Parte de trás do jogo:






Espero que esse jogo ajude no aprendizado dos alunos do Ensino Médio!!!

Pesquisadores de Harvard revertem envelhecimento de ratos

No conto "O Curioso Caso de Benjamin Button", de F. Scott Fitzgerald, um homem nasce velho e fica mais jovem a cada dia que passa, um conceito irreal e recentemente trazido para o mundo dos cinemas, com Brad Pitt como o protagonista que desafiava a biologia. Em um laboratório de Boston, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Harvard usaram a engenharia genética para realizar algo semelhante. Eles transformam ratos velhos e fracos em animais saudáveis após uma série de tratamentos experimentais de regeneração de órgãos.

A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, ajuda a explicar como certos órgãos e tecidos se deterioram com a idade e, segundo pesquisadores, oferece esperança para que o envelhecimento humano seja retardado ou revertido.



A recuperação dos órgãos suscitou esperanças de que pode ser possível conseguir um resultado parecido em humanos – ou ao menos desacelerar o processo de envelhecimento. Se der certo, o tratamento, que visa aumentar o potencial regenerativo dos órgãos, pode evitar problemas de saúde como derrames, doenças do coração e demência.

O procedimento usado nos ratos consistiu em criar animais geneticamente manipulados que não tinham uma enzima chamada telomerase, que desestimula o processo de morte das células.
Sem a enzima, os ratos envelheciam prematuramente, ficavam inférteis, tinham o olfato prejudicado e cérebros menores. Porém, quando os ratos recebiam injeções para reativar a enzima, ela reparava tecidos danificados e revertia os sinais de envelhecimento após um mês.

Nos humanos, o tratamento é mais complicado. Segundo Ronald DePinho, professor de genética de Harvard que conduziu o estudo, só seria seguro se fosse feito periodicamente e somente com os jovens, que ainda não têm minúsculos aglomerados de células do câncer vivendo em seu corpo. Mesmo assim, ainda é um mistério se o tratamento daria certo e muitos outros testes com animais devem ser feitos antes de qualquer experiência com humanos.

Comentário: Já imaginou reverter os sinais de envelhecimento? Aposto que todas as mulheres iriam adorar! Ou pelo menos envelhecer com mais saúde!!

Site utilizado: http://revistagalileu.globo.com/

Animais estranhos e raros

O site The List Universe fez uma lista de animais com aparência bem estranha. Todos os membros desta seleção ainda vivem entre nós, mas muitos deles estão ameaçados de extinção.

A maioria corre perigo devido ao desmatamento que acaba com o habitat natural dos bichos. Outros animais estão correndo o risco de serem exterminados da Terra justamente por sua aparência incomum que atrai colecionadores, como é o caso do número 2. Veja a lista abaixo:

10. Proteus anguinus

É um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos.

9. Tremoctopus violaceus


Também conhecido como polvo de véu, a fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.

8. Centrolenidae

As rãs desta família são caracterizadas pela pele quase transparente. Vivem em florestas úmidas da América Central e do Sul. Também conhecida como rã de vidro, quase todos os seus órgãos são aparentes.

7. Psychrolutes marcidus

O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos.

6. Archaeidae

Uma família de aranhas com que só come outras aranhas. A forma estranha, composta por pescoço e pinças alongadas ajuda na caçada. Conhecidas como aranhas assassinas ou pelicanos, são encontradas na Austrália, Madagascar e África do Sul.

5. Sternoptychidae

Esta família de peixe habita quase todos os oceanos, menos os de água mais gelada. Como proteus e blobfish, também vive em ambientes escuros. Conta com órgãos produtores de luz dos lados para enganar predadores.

4. Kiwa hirsuta

Este caranguejo peludo é coberto, na verdade por cerdas semelhantes às de camarões. Ele usa suas cerdas para filtrar a água ao seu redor. Cego e incolor, também vive na escuridão.

3. Phycodurus eques

Este dragão marinho é um peixe que vive disfarçado de alga. Vive na Austrália flutuando em águas superficiais. Por ser muito camuflado, caça por emboscada. Atualmente encontra-se ameaçado.

2. Uroplatus phantasticus

Mais conhecida como lagartixa satânica com cauda de folha, a espécie acima é natural da ilha de Madagascar. Mas, como vários animais da região, corre risco de ser extinta por causa da destruição de seu habitat e caça feita por colecionadores. A lagartixa usa sua aparência para camuflagem e, apesar do olhar satânico, só se alimenta de insetos.

1. Hemeroplanes cartepillar


Comentário: Apesar de toda a conscientização ambiental que vemos por ai, é muito triste perceber que ainda existem pessoas que retiram esses animais de seu habitat e simplesmente os matam para tê-los em sua coleção.

Site utilizado:http://revistagalileu.globo.com/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Serpentes peçonhentas

Tipos de reprodução:

Ovíparo: animais cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe.

Vivíparo: animais cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece nutrientes necessários ao seu desenvolvimento e retira os produtos de excreção.

Tipos de dentição:

Áglifa

Tipo de dentição característico das serpentes sem aparelho inoculador de peçonha. Os dentes são maciços, sem canal inoculador de peçonha. Estas serpentes atacam, geralmente, por constrição. Exemplos: sucuri, jibóia, etc.

Opistóglifa

Tipo de dentição característica de determinadas espécies de serpentes, cujos dentes inoculadores de peçonha se encontram na parte posterior do maxilar superior, apresentando, assim, perigo altamente reduzido para o homem. Exemplos:falsa-coral, muçurana, etc.

Proteróglifa

Apresentam dois dentes inoculadores de peçonha na parte anterior do maxilar superior, de carácter marcadamente forte, não retráteis. Exemplos: coral-verdadeira e serpentes marinhas.

Solenóglifa

Possuem dois dentes retráteis, inoculadores de uma potente peçonha de caráter neurotóxico, hematóxico e/ou citotóxico, localizados na parte anterior do maxilar superior. Dependendo da espécie, a peçonha é mais ou menos forte, sendo normalmente o suficiente para ser fatal ao ser Humano. Os dentes inoculadores são projetados para fora durante o ataque, permitindo ao animal inocular uma quantidade de peçonha maior do que uma serpente da família das proteróglifas. Isso agrava ainda mais a conseqüência da picada. Exemplos: cascavel, jararaca, surucucu, urutu, etc.



Cobra coral – Micrurus corallinus

Nome popular: Cobra coral, Coral, Boicorá

Nome científico: Micrurus corallinus

Dentição: proteróglifa

Alimentação básica: serpentes, lagartos serpentiformes

Reprodução: ovípara

Tamanho: 0,60 metros

Hábitat: mata

Atividade: diurna

Serpente de hábito subterrâneo. Vive sob o solo, sob o folhiço, em troncos em decomposição, entre raízes e pedras. Não é agressiva, não dá bote, oferece perigo somente quando manuseada. Sua presa de veneno é fixa e pequena e localizada na parte anterior da boca, por isso morde ao invés de picar.


Cobra coral – Micrurus frontalis

Nome popular: Cobra coral, Coral, Boicorá

Nome científico: Micrurus frontalis (Complexo)

Dentição: proteróglifa

Alimentação básica: serpentes

Reprodução: ovípara

Tamanho: 0,80 metros

Hábitat: campos e cerrado

Atividade: diurna

Serpente de hábito subterrâneo. Vive sob o solo, sob o folhiço, em troncos em decomposição, entre raízes e pedras. Não é agressiva, não dá bote, oferece perigo somente quando manuseada. Sua presa de veneno é fixa e pequena e localizada na parte anterior da boca, por isso morde ao invés de picar. Quando molestada esconde a cabeça junto ao corpo, levanta e enrola a cauda, dando a impressão de tratar-se da cabeça. Este é um comportamento defensivo e é usado por várias espécies, justamente para que a Coral tenha uma chance de morder enquanto o oponente se distrai com a cauda mais elevada


Urutu – Bothrops alternatus

Nome científico: Bothrops alternatus

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,20 metros

Hábitat: campos e cerrado

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. É uma das mais temidas, é reconhecida pelas manchas brancas laterais, em forma de cruz, que às vezes pode ocorrer na cabeça. Sua fama é maior do que ela merece. No dito popular “Urutu quando não mata, aleija”, o que em parte é verdadeiro, porque seu veneno destrói as células do local atingido, podendo causar até necrose. Mas este poder de ação é característico a todas as Jararacas, grupo do qual a Urutu faz parte


Jararaca do Norte – Bothrops atrox

Nome popular: Jararaca, Combóia, Cambéua, Cuambóia

Nome científico: Bothrops atrox

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores e outros mamíferos, aves, lagartos

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros

Hábitat: Matas, capoeiras e locais inundados

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Também ativa durante o dia. É a serpente peçonhenta mais freqüente da Amazônia. Possui grande poder de adaptação, suportando bem as alterações ambientais que estão ocorrendo e é a responsável pelo maior número de acidentes ofídicos da região.


Jararaca verde – Bothrops bilineatus

Nome popular: Jararaca verde, Jararaca-pinta-de-ouro

Nome científico: Bothrops bilineatus

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores, anf íbios

Reprodução: vivípara

Tamanho: 0,70 metros

Hábitat: Mata primária

Atividade: noturna

Serpente de hábito arborícola. Habita o interior da f loresta; e a sua coloração básica verde folha faz desta serpente um animal difícil de ser avistado, podendo inclusive, causar acidentes na cabeça.


Jararaca da seca –Bothrops erythromelas

Nome popular: Jararaca, Jararaca da seca

Nome científico: Bothrops erythromelas

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores, lagartos

Reprodução: vivípara

Tamanho: 0,60 metros

Hábitat: caatinga

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. É a única espécie de Jararaca que vive nas caatingas, procura abrigo nas touceiras de vegetação, onde encontra abrigo e alimento; há registro também de exemplares que foram encontrados nas margens de um dos poucos rios que há na região.


Cotiara – Bothrops fonsecai

Nome popular: Cotiara, Urutu, Jararaca

Nome científico: Bothrops fonsecai

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 0,70 metros

Hábitat: Matas da Serra da Mantiqueira

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Distribuição restrita às áreas altas com domínio de Araucária na Serra da Mantiqueira, muito comum na região de Campos do Jordão e arredores.


Jararaca ilhôa – Bothrops insularis

Nome popular: Jararaca ilhôa

Nome científico: Bothrops insularis

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: aves, anf íbios

Reprodução: vivípara

Tamanho: 0,60 metros

Hábitat: Matas

Atividade: diurna e noturna

Serpente de hábitos terrícola e arborícola. Distribuição restrita a Ilha da Queimada Grande, um rochedo de granito a 335 km da costa do Estado de São Paulo – Peruíbe. Tem 430 mil m2, com um terço desta área coberta com vegetação típica da Mata Atlântica. Com duas estações distintas: uma seca e outra muito úmida. Não há fontes naturais de água doce, os animais bebem água da chuva, acumulada em poças, folhas ou bromélias. Não há mamíferos na ilha, o que levou B. insularis a se especializar em capturar aves, anfíbios e até lacraias e outras serpentes para sua alimentação. Seu veneno é muito mais tóxico que as outras Jararacas do continente. Habita exclusivamente esta ilha e explora tanto as árvores (até 2 metros de altura) como a superfície do solo




Jararaca -Bothrops leucurus

Nome popular: Jararaca

Nome científico: Bothrops leucurus

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 0,80 metros

Hábitat: mata

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Espécie endêmica da Mata Atlântica, entre Pernambuco e o sul do Espírito Santo. Atualmente tem sido encontrada em regiões onde tem ocorrido desmatamento para dar lugar às atividades agrícola.


Jararaca -Bothrops jararaca

Nome popular: Jararaca

Nome científico: Bothrops jararaca

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,00 metros

Hábitat: Matas

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola, mas também explora arbustos. Ao longo de sua distribuição apresenta variação de colorido. No Sul e Sudeste é a serpente peçonhenta mais comum e responsável pela maioria dos acidentes ofídicos. Apresenta grande versatilidade às mudanças ambientais, sendo comum também ao longo do cinturão verde (produção de hortaliças, leguminosas, frutas ao redor das cidades) e outras áreas de ocupação humana.


Jararacuçu -Bothrops jararcussu

Nome popular: Jararacuçu

Nome científico: Bothrops jararacussu

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores, anfíbios

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros

Hábitat: Matas

Atividade: diurna e noturna

Serpente de hábito terrícola. É uma das maiores serpentes do grupo da Jararaca. Por ser de porte grande consegue inocular muito mais veneno que as outras e portanto, causar acidentes com conseqüências muito mais graves, inclusive com casos fatais


Caiçaca -Bothrops moojeni

Nome popular: Caiçaca, Jararacão

Nome científico: Bothrops moojeni

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores, lagartos

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros

Hábitat: cerrado

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. É uma das serpentes mais agressivas do grupo da Jararaca. A distância do bote das serpentes corresponde a aproximadamente 1/3 do seu comprimento. A Caiçaca desfere sue bote mais para o sentido vertical, podendo atingir desta forma partes mais altas do corpo de uma pessoa.


Jararaca pintada -Bothrops neuwiedi

Nome popular: Jararaca pintada, Jararaca do rabo branco

Nome científico: Bothrops neuwiedi (Complexo)

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho:

0,80 metros

Hábitat: cerrado

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Com ampla distribuição geográfica, apresenta diversas subespécies, com grande variação de desenhos e cores.


Cascavel – Crotálus duríssus cascavélla

Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga

Nome científico: Crotalus durissus cascavella

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros

Hábitat: caatinga

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois de algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre nas caatingas nordestinas. Em virtude do desmatamento descontrolado, a Cascavel do nordeste, já é encontrada em alguns pontos do litoral próximo a Salvador na Bahia.


Cascavel Crotalus durissus collilineatus

Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga

Nome científico: Crotalus durissus collilineatus

Dentão: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,50 metros

Hábitat: cerrado

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre principalmente no Centro Oeste e parte de Minas Gerais e São Paulo


Cascavel – Crotalus durissus terrificus

Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga

Nome científico: Crotalus durissus terrificus

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: vivípara

Tamanho: 1,20 metros

Hábitat: cerrado

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois de algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre principalmente nas áreas abertas de São Paulo até o Rio Grande do Sul. Em virtude do desmatamento descontrolado, esta Cascavel já é encontrada em algumas áreas alteradas, originalmente com cobertura de mata, adaptando-se bem a elas.




Surucucu – Lachesis muta

Nome popular: Surucucu, Surucucu-pico- de- jaca

Nome científico: Lachesis muta

Dentição: solenóglifa

Alimentação básica: roedores

Reprodução: ovípara

Tamanho: 2,50 metros

Hábitat: mata

Atividade: noturna

Serpente de hábito terrícola. No Brasil temos uma espécie com duas subespécies, L.m.muta na Amazônia e L.m. rhombeat a na Mata Atlântica. Também é encontrada na América Central. É a maior serpente peçonhenta das Américas. Vive exclusivamente em áreas floresta das de solo úmido, abrigando-se durante o dia no oco de troncos, entre as raízes salientes das árvores e em tocas abandonadas



Extração do veneno:

Para produzir soros é essencial obter venenos adequados e os do Butantan são considerados padrões de qualidade e referenciais na dosagem dos soros para pesquisas científicas no Brasil e no exterior.

Alguns soros produzidos pelo Instituto Butantan:

Antibotrópico - para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara.
Anticrotálico - para acidentes com cascavel.
Antilaquético - para acidentes com surucucu.
Antielapídico - para acidentes com coral.
Antibotrópico - laguético - para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu.




Extração do veneno através de compressão das glândulas


Evite acidentes:

Geralmente as cobras picam do joelho para baixo, o uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes, botinas e sapatos evitam até 50% dos acidentes. Mas antes de calçá-los, verifique se dentro deles não há cobras, aranhas ou outros animais peçonhentos.
Proteja as mãos, não enfie as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc. Use um pedaço de pau.


Apesar de serem cobras peçonhentas, não se deve mata-las. Elas fazem parte de um ecossistema, predam animais e também são predadas, mantendo assim um equilibrio natural. Os humanos não deve interferir nessa ordem.


Sites utilizados:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Oviparidade

http://pt.wikipedia.org/wiki/Viviparidade

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipos_de_denti%C3%A7%C3%A3o_em_serpentes

http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&biw=1280&bih=608&q=denti%C3%A7%C3%A3o+de+serpentes&um=1&ie=UTF-8&source=univ&ei=lFflTKOfHYH88Aa71LGfDQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=3&ved=0CDQQsAQwAg

http://www.scribd.com/doc/1034585/serpentes-brasileiras-peconhentas-butantan

http://www.guiabutanta.com/butantan/extracao.htm

http://www.guiabutanta.com/butantan/vacinas.htm

http://www.guiabutanta.com/butantan/dicas.htm

http://www.google.com.br/images?hl=pt-br&q=extra%C3%A7%C3%A3o%20de%20veneno%20de%20serpentes&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1280&bih=608