Quantas boas ideias são esquecidas e engavetadas em Instituições em forma de monografias, teses e outros trabalhos? Este Blog foi criado pelas alunas do quarto período de Ciências Biológicas da UFTM, incentivadas pela disciplina EDP IV, com o intuito de ir contra esta situação. Aqui o intuito é socializar material de Biologia, especialmente de Zoologia, bem como todos os trabalhos realizados ao longo da disciplina. As boas idéias serão compartilhadas! E, talvez, algumas ruins também!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Qual a importância de novas metodologias na educação?
Jogo de EDP - Evolução
O jogo é divido em partes:
Laranja: Fase química
Azul: Fase molecular
Vermelho: Fase procarionte
Amarelo: Fase eucarionte
Rosa: Fase multicelularidade
Verde: Vertebrados
Roxo: Consciência
Cada fase possui cartas com perguntas, se o jogador responder certo ele avança uma casa se não ele fica onde está, se o jogador cair no buraco negro, ele volta para o começo do jogo. Quem chegar no final primeiro ganha.
Parte da frente do jogo:
Parte de trás do jogo:
Espero que esse jogo ajude no aprendizado dos alunos do Ensino Médio!!!
Pesquisadores de Harvard revertem envelhecimento de ratos
A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, ajuda a explicar como certos órgãos e tecidos se deterioram com a idade e, segundo pesquisadores, oferece esperança para que o envelhecimento humano seja retardado ou revertido.
A recuperação dos órgãos suscitou esperanças de que pode ser possível conseguir um resultado parecido em humanos – ou ao menos desacelerar o processo de envelhecimento. Se der certo, o tratamento, que visa aumentar o potencial regenerativo dos órgãos, pode evitar problemas de saúde como derrames, doenças do coração e demência.
O procedimento usado nos ratos consistiu em criar animais geneticamente manipulados que não tinham uma enzima chamada telomerase, que desestimula o processo de morte das células.
Sem a enzima, os ratos envelheciam prematuramente, ficavam inférteis, tinham o olfato prejudicado e cérebros menores. Porém, quando os ratos recebiam injeções para reativar a enzima, ela reparava tecidos danificados e revertia os sinais de envelhecimento após um mês.
Nos humanos, o tratamento é mais complicado. Segundo Ronald DePinho, professor de genética de Harvard que conduziu o estudo, só seria seguro se fosse feito periodicamente e somente com os jovens, que ainda não têm minúsculos aglomerados de células do câncer vivendo em seu corpo. Mesmo assim, ainda é um mistério se o tratamento daria certo e muitos outros testes com animais devem ser feitos antes de qualquer experiência com humanos.
Comentário: Já imaginou reverter os sinais de envelhecimento? Aposto que todas as mulheres iriam adorar! Ou pelo menos envelhecer com mais saúde!!
Site utilizado: http://revistagalileu.globo.com/
Animais estranhos e raros
A maioria corre perigo devido ao desmatamento que acaba com o habitat natural dos bichos. Outros animais estão correndo o risco de serem exterminados da Terra justamente por sua aparência incomum que atrai colecionadores, como é o caso do número 2. Veja a lista abaixo:
10. Proteus anguinus
É um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos.
9. Tremoctopus violaceus
Também conhecido como polvo de véu, a fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.
8. Centrolenidae
As rãs desta família são caracterizadas pela pele quase transparente. Vivem em florestas úmidas da América Central e do Sul. Também conhecida como rã de vidro, quase todos os seus órgãos são aparentes.
7. Psychrolutes marcidus
O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos.
6. Archaeidae
Uma família de aranhas com que só come outras aranhas. A forma estranha, composta por pescoço e pinças alongadas ajuda na caçada. Conhecidas como aranhas assassinas ou pelicanos, são encontradas na Austrália, Madagascar e África do Sul.
5. Sternoptychidae
Esta família de peixe habita quase todos os oceanos, menos os de água mais gelada. Como proteus e blobfish, também vive em ambientes escuros. Conta com órgãos produtores de luz dos lados para enganar predadores.
4. Kiwa hirsuta
Este caranguejo peludo é coberto, na verdade por cerdas semelhantes às de camarões. Ele usa suas cerdas para filtrar a água ao seu redor. Cego e incolor, também vive na escuridão.
3. Phycodurus eques
Este dragão marinho é um peixe que vive disfarçado de alga. Vive na Austrália flutuando em águas superficiais. Por ser muito camuflado, caça por emboscada. Atualmente encontra-se ameaçado.
2. Uroplatus phantasticus
Mais conhecida como lagartixa satânica com cauda de folha, a espécie acima é natural da ilha de Madagascar. Mas, como vários animais da região, corre risco de ser extinta por causa da destruição de seu habitat e caça feita por colecionadores. A lagartixa usa sua aparência para camuflagem e, apesar do olhar satânico, só se alimenta de insetos.
1. Hemeroplanes cartepillar
Comentário: Apesar de toda a conscientização ambiental que vemos por ai, é muito triste perceber que ainda existem pessoas que retiram esses animais de seu habitat e simplesmente os matam para tê-los em sua coleção.
Site utilizado:http://revistagalileu.globo.com/
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Serpentes peçonhentas
Tipos de reprodução:
Ovíparo: animais cujo embrião se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo sem ligação com o corpo da mãe.
Vivíparo: animais cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece nutrientes necessários ao seu desenvolvimento e retira os produtos de excreção.
Tipos de dentição:
Áglifa
Tipo de dentição característico das serpentes sem aparelho inoculador de peçonha. Os dentes são maciços, sem canal inoculador de peçonha. Estas serpentes atacam, geralmente, por constrição. Exemplos: sucuri, jibóia, etc.
Opistóglifa
Tipo de dentição característica de determinadas espécies de serpentes, cujos dentes inoculadores de peçonha se encontram na parte posterior do maxilar superior, apresentando, assim, perigo altamente reduzido para o homem. Exemplos:falsa-coral, muçurana, etc.
Proteróglifa
Apresentam dois dentes inoculadores de peçonha na parte anterior do maxilar superior, de carácter marcadamente forte, não retráteis. Exemplos: coral-verdadeira e serpentes marinhas.
Solenóglifa
Possuem dois dentes retráteis, inoculadores de uma potente peçonha de caráter neurotóxico, hematóxico e/ou citotóxico, localizados na parte anterior do maxilar superior. Dependendo da espécie, a peçonha é mais ou menos forte, sendo normalmente o suficiente para ser fatal ao ser Humano. Os dentes inoculadores são projetados para fora durante o ataque, permitindo ao animal inocular uma quantidade de peçonha maior do que uma serpente da família das proteróglifas. Isso agrava ainda mais a conseqüência da picada. Exemplos: cascavel, jararaca, surucucu, urutu, etc.
Cobra coral – Micrurus corallinus
Nome popular: Cobra coral, Coral, Boicorá
Nome científico: Micrurus corallinus
Dentição: proteróglifa
Alimentação básica: serpentes, lagartos serpentiformes
Reprodução: ovípara
Tamanho: 0,60 metros
Hábitat: mata
Atividade: diurna
Serpente de hábito subterrâneo. Vive sob o solo, sob o folhiço, em troncos em decomposição, entre raízes e pedras. Não é agressiva, não dá bote, oferece perigo somente quando manuseada. Sua presa de veneno é fixa e pequena e localizada na parte anterior da boca, por isso morde ao invés de picar.
Cobra coral – Micrurus frontalis
Nome popular: Cobra coral, Coral, Boicorá
Nome científico: Micrurus frontalis (Complexo)
Dentição: proteróglifa
Alimentação básica: serpentes
Reprodução: ovípara
Tamanho: 0,80 metros
Hábitat: campos e cerrado
Atividade: diurna
Serpente de hábito subterrâneo. Vive sob o solo, sob o folhiço, em troncos em decomposição, entre raízes e pedras. Não é agressiva, não dá bote, oferece perigo somente quando manuseada. Sua presa de veneno é fixa e pequena e localizada na parte anterior da boca, por isso morde ao invés de picar. Quando molestada esconde a cabeça junto ao corpo, levanta e enrola a cauda, dando a impressão de tratar-se da cabeça. Este é um comportamento defensivo e é usado por várias espécies, justamente para que a Coral tenha uma chance de morder enquanto o oponente se distrai com a cauda mais elevada
Urutu – Bothrops alternatus
Nome científico: Bothrops alternatus
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,20 metros
Hábitat: campos e cerrado
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. É uma das mais temidas, é reconhecida pelas manchas brancas laterais, em forma de cruz, que às vezes pode ocorrer na cabeça. Sua fama é maior do que ela merece. No dito popular “Urutu quando não mata, aleija”, o que em parte é verdadeiro, porque seu veneno destrói as células do local atingido, podendo causar até necrose. Mas este poder de ação é característico a todas as Jararacas, grupo do qual a Urutu faz parte
Jararaca do Norte – Bothrops atrox
Nome popular: Jararaca, Combóia, Cambéua, Cuambóia
Nome científico: Bothrops atrox
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores e outros mamíferos, aves, lagartos
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Hábitat: Matas, capoeiras e locais inundados
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Também ativa durante o dia. É a serpente peçonhenta mais freqüente da Amazônia. Possui grande poder de adaptação, suportando bem as alterações ambientais que estão ocorrendo e é a responsável pelo maior número de acidentes ofídicos da região.
Jararaca verde – Bothrops bilineatus
Nome popular: Jararaca verde, Jararaca-pinta-de-ouro
Nome científico: Bothrops bilineatus
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores, anf íbios
Reprodução: vivípara
Tamanho: 0,70 metros
Hábitat: Mata primária
Atividade: noturna
Serpente de hábito arborícola. Habita o interior da f loresta; e a sua coloração básica verde folha faz desta serpente um animal difícil de ser avistado, podendo inclusive, causar acidentes na cabeça.
Jararaca da seca –Bothrops erythromelas
Nome popular: Jararaca, Jararaca da seca
Nome científico: Bothrops erythromelas
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores, lagartos
Reprodução: vivípara
Tamanho: 0,60 metros
Hábitat: caatinga
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. É a única espécie de Jararaca que vive nas caatingas, procura abrigo nas touceiras de vegetação, onde encontra abrigo e alimento; há registro também de exemplares que foram encontrados nas margens de um dos poucos rios que há na região.
Cotiara – Bothrops fonsecai
Nome popular: Cotiara, Urutu, Jararaca
Nome científico: Bothrops fonsecai
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 0,70 metros
Hábitat: Matas da Serra da Mantiqueira
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Distribuição restrita às áreas altas com domínio de Araucária na Serra da Mantiqueira, muito comum na região de Campos do Jordão e arredores.
Jararaca ilhôa – Bothrops insularis
Nome popular: Jararaca ilhôa
Nome científico: Bothrops insularis
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: aves, anf íbios
Reprodução: vivípara
Tamanho: 0,60 metros
Hábitat: Matas
Atividade: diurna e noturna
Serpente de hábitos terrícola e arborícola. Distribuição restrita a Ilha da Queimada Grande, um rochedo de granito a 335 km da costa do Estado de São Paulo – Peruíbe. Tem 430 mil m2, com um terço desta área coberta com vegetação típica da Mata Atlântica. Com duas estações distintas: uma seca e outra muito úmida. Não há fontes naturais de água doce, os animais bebem água da chuva, acumulada em poças, folhas ou bromélias. Não há mamíferos na ilha, o que levou B. insularis a se especializar em capturar aves, anfíbios e até lacraias e outras serpentes para sua alimentação. Seu veneno é muito mais tóxico que as outras Jararacas do continente. Habita exclusivamente esta ilha e explora tanto as árvores (até 2 metros de altura) como a superfície do solo
Jararaca -Bothrops leucurus
Nome popular: Jararaca
Nome científico: Bothrops leucurus
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 0,80 metros
Hábitat: mata
Atividade: noturna
Jararaca -Bothrops jararaca
Nome popular: Jararaca
Nome científico: Bothrops jararaca
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,00 metros
Hábitat: Matas
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola, mas também explora arbustos. Ao longo de sua distribuição apresenta variação de colorido. No Sul e Sudeste é a serpente peçonhenta mais comum e responsável pela maioria dos acidentes ofídicos. Apresenta grande versatilidade às mudanças ambientais, sendo comum também ao longo do cinturão verde (produção de hortaliças, leguminosas, frutas ao redor das cidades) e outras áreas de ocupação humana.
Jararacuçu -Bothrops jararcussu
Nome popular: Jararacuçu
Nome científico: Bothrops jararacussu
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores, anfíbios
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Hábitat: Matas
Atividade: diurna e noturna
Caiçaca -Bothrops moojeni
Nome popular: Caiçaca, Jararacão
Nome científico: Bothrops moojeni
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores, lagartos
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Hábitat: cerrado
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. É uma das serpentes mais agressivas do grupo da Jararaca. A distância do bote das serpentes corresponde a aproximadamente 1/3 do seu comprimento. A Caiçaca desfere sue bote mais para o sentido vertical, podendo atingir desta forma partes mais altas do corpo de uma pessoa.
Jararaca pintada -Bothrops neuwiedi
Nome popular: Jararaca pintada, Jararaca do rabo branco
Nome científico: Bothrops neuwiedi (Complexo)
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho:
0,80 metros
Hábitat: cerrado
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Com ampla distribuição geográfica, apresenta diversas subespécies, com grande variação de desenhos e cores.
Cascavel – Crotálus duríssus cascavélla
Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga
Nome científico: Crotalus durissus cascavella
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Hábitat: caatinga
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois de algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre nas caatingas nordestinas. Em virtude do desmatamento descontrolado, a Cascavel do nordeste, já é encontrada em alguns pontos do litoral próximo a Salvador na Bahia.
Cascavel – Crotalus durissus collilineatus
Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga
Nome científico: Crotalus durissus collilineatus
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Hábitat: cerrado
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre principalmente no Centro Oeste e parte de Minas Gerais e São Paulo
Cascavel – Crotalus durissus terrificus
Nome popular: Cascavel, Maracabóia, Boicininga
Nome científico: Crotalus durissus terrificus
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: vivípara
Tamanho: 1,20 metros
Hábitat: cerrado
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. Também ativa no crepúsculo. Possui um calo ósseo na extremidade da cauda que, a cada troca de pele origina um anel queratinizado. Estes anéis possuem um sistema de encaixe formando, depois de algumas trocas, um guizo. Cada anel do guizo não representa um ano de vida da Cascavel, mas sim uma muda de pele. Podem ocorrer várias trocas de pele num único ano. A maioria das serpentes agita a cauda quando irritadas. Como possuem o guizo, produzem o som característico de chocalho. Acredita-se que a função do guizo esteja relacionada ao mecanismo de defesa da Cascavel. No Brasil só há uma espécie de Cascavel e cinco subespécies. Esta é a que ocorre principalmente nas áreas abertas de São Paulo até o Rio Grande do Sul. Em virtude do desmatamento descontrolado, esta Cascavel já é encontrada em algumas áreas alteradas, originalmente com cobertura de mata, adaptando-se bem a elas.
Surucucu – Lachesis muta
Nome popular: Surucucu, Surucucu-pico- de- jaca
Nome científico: Lachesis muta
Dentição: solenóglifa
Alimentação básica: roedores
Reprodução: ovípara
Tamanho: 2,50 metros
Hábitat: mata
Atividade: noturna
Serpente de hábito terrícola. No Brasil temos uma espécie com duas subespécies, L.m.muta na Amazônia e L.m. rhombeat a na Mata Atlântica. Também é encontrada na América Central. É a maior serpente peçonhenta das Américas. Vive exclusivamente em áreas floresta das de solo úmido, abrigando-se durante o dia no oco de troncos, entre as raízes salientes das árvores e em tocas abandonadas
Extração do veneno:
Para produzir soros é essencial obter venenos adequados e os do Butantan são considerados padrões de qualidade e referenciais na dosagem dos soros para pesquisas científicas no Brasil e no exterior.
Alguns soros produzidos pelo Instituto Butantan:
Antibotrópico - para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara.
Anticrotálico - para acidentes com cascavel.
Antilaquético - para acidentes com surucucu.
Antielapídico - para acidentes com coral.
Antibotrópico - laguético - para acidentes com jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, cotiara ou surucucu.
Extração do veneno através de compressão das glândulas
Evite acidentes:
Geralmente as cobras picam do joelho para baixo, o uso de botas de cano alto evita até 80% dos acidentes, botinas e sapatos evitam até 50% dos acidentes. Mas antes de calçá-los, verifique se dentro deles não há cobras, aranhas ou outros animais peçonhentos.
Proteja as mãos, não enfie as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos de troncos, etc. Use um pedaço de pau.
Apesar de serem cobras peçonhentas, não se deve mata-las. Elas fazem parte de um ecossistema, predam animais e também são predadas, mantendo assim um equilibrio natural. Os humanos não deve interferir nessa ordem.
Sites utilizados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oviparidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viviparidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipos_de_denti%C3%A7%C3%A3o_em_serpentes
http://www.scribd.com/doc/1034585/serpentes-brasileiras-peconhentas-butantan
http://www.guiabutanta.com/butantan/extracao.htm
http://www.guiabutanta.com/butantan/vacinas.htm
http://www.guiabutanta.com/butantan/dicas.htm